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A Semaine des cultures étrangères realiza-se em Paris sob a égide do FICEP, a associação que reúne a mais de meia centena de Centros culturais estrangeiros sediados na capital.

Um dia há de fazer-se a história dos prejuízos provocados à afirmação cultural portuguesa pela venda, no Governo Passos-Portas, da sede que o Camões tinha em Paris desde que, em 1986, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Durão Barroso lançou a rede internacional dos Centros culturais do Instituto Camões.

Sem sede, ou seja, sem uma identidade física capaz de acolher públicos, expor artistas, oferecer concertos, com orçamentos que não compensam essa fragilidade essencial, integrar as iniciativas do FICEP ou da EUNIC (que, por sua vez, reúne os Centros culturais da UE e alguns outros países associados) torna-se um instrumento fundamental de visibilidade e afirmação da atividade do Centro cultural português.

Desta vez trata-se apresentar um artista e uma disciplina (ou um leque de disciplinas): o artista, é o desenhador e ilustrador André Ruivo; o leque de disciplinas, esse, declina as múltiplas possibilidades do desenho: da ilustração à BD.

O artista, apresenta-se com o que faz: livros que edita e desenhos que expõe. A disciplina, é apresentada, pelo historiador e especialista Pedro Moura, na complexidade quer do contexto português quer da relação que estabelece com o contexto internacional.

Vai tudo passar-se em duas etapas (Covid oblige, pois o limite de presenças é limitado e requer inscrição) na Librairie portugaise et brésiliène (na foto), que todos conhecemos pelo nome do seu fundador, o livreiro e editor Michel Chandeigne, pioneiro e resistente da divulgação da cultura lusófona em França.

Dia 25, sexta-feira, pelas 19 horas, tem lugar a conferência, a inauguração da exposição de desenhos e a venda de livros, não apenas de Ruivo, mas também de muitos outros autores – novidades trazidas pela livraria e editora Tinta nos Nervos, de Lisboa.

No dia seguinte, sábado, a partir das 16h00, realiza-se uma sessão de autógrafos que vai permitir aos visitantes e leitores melhor contacto com as obras e com o autor convidado.

Com vasto curriculum em jornais e revistas nacionais (de O Combate a O Independente), André Ruivo tem numerosa obra editada em pequenas coleções e séries. O seu trabalho segue uma multiplicidade de direções mas une-a o predomínio da linha e das cores lisas, a vocação auto-ficcional, o melancólico humor das suas personagens solitárias ou dos seus casais apaixonados. Colocados em espaços interiores vazios ou em cidades desertas são o resultado da sua fina observação do real (de que são exemplo as dezenas de desenhos que tem realizado sobre a situação pandémica), oferecendo-nos um retrato certo, mas não desesperado, dos estranhos tempos em que vivemos.

Boas escolhas culturais e até para a semana.

 

Esta crónica é difundida todas as semanas, à segunda-feira, na rádio Alfa, com difusão antes das 7h00, 9h00, 11h00, 15h00, 17h00 e 19h00.

CRISTINA MONIZ TOMOU POSSE COMO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETIVO DO INSTITUTO CAMÕES

CARLOS PEREIRA

 

 

A Conselheira de Embaixada Cristina Moniz tomou ontem posse como Vice-Presidente do Conselho Diretivo do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., numa cerimónia realizada na sede do instituto, em Lisboa, na presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva.

Cristina Moniz é licenciada em Línguas e Literatura Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; aprovada no concurso de admissão aos lugares de adido de embaixada, aberto em 11 de julho de 1994. Exerceu funções na Secretaria de Estado, como Chefe de Divisão na Direção de Serviços das Organizações Económicas Internacionais da Direção-Geral dos Assuntos Técnicos e Económicos, como Diretora de Serviços de Administração Patrimonial do Departamento Geral de Administração, como Diretora de Serviços dos Assuntos Patrimoniais e Expediente do Departamento Geral de Administração, nas Embaixadas de Portugal em Windhoek, Dublin, Pretória, Maputo, na Missão Permanente junto da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, e na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, em Bruxelas.

O Conselho Diretivo do Instituto Camões é composto por um Presidente, um vice-Presidente e dois vogais. O Presidente é o Embaixador Luís Faro Ramos e os dois vogais são a Técnica do Ministério dos Negócios Estrangeiros Paula Loureiro e o linguista João Laurentino Costa Pinho Neves.


Os cursos de português para os quase 80 alunos adultos do Instituto Camões chegaram ao seu termo neste ano particular em que tiveram de ser interrompidos presencialmente, para se transformarem em aulas à distância, pela internet.

“Nós só tivemos uma semana parados para organização. Imediatamente resolvemos abrir os cursos online, perguntámos a todos os alunos se estavam de acordo e tivemos apenas 3 desistências nas oito dezenas de alunos, 2 delas motivadas por questões técnicas” explica ao LusoJornal o Diretor do Instituto Camões em Paris, João Pinharanda.

“Há um grupo de pessoas mais idosas que segue os cursos há muito tempo e para quem a frequência dos cursos é uma espécie de desconfinamento antes do confinamento”, explica João Pinharanda explicando as três desistências das aulas.

“É uma coisa extraordinária. Tivemos pessoas que saíram de Paris porque têm uma casa fora de Paris e é essa a grande vantagem da internet, uma vantagem que eu acho terrível, mas nesta desvantagem, tivemos um intercâmbio muito favorável entre os alunos e as professoras. Correu muito bem”.

Em declarações ao LusoJornal, João Pinharanda diz que fez um inquérito e confessa que “vou até publicar isso, fazer um livrinho, onde vou por as testemunhas dos alunos, a minha, a da funcionária que nos ajudou, a da Ana Paixão que é a Diretora pedagógica dos cursos do Instituto Camões, para além de ser a Diretora da Casa de Portugal André de Gouveia na Cidade Universitária”. João Pinharanda quer publicar um livro para oferecer aos alunos. “Eu nem diria que são alunos resistentes, são alunos que nos ensinaram que é possível aderir a uma outra linha de ensino que eu acho que não vamos privilegiar. Acho que não devemos privilegiar porque só 4 é que disseram que preferiam ter aulas online. Talvez sejam pessoas que morem longe, mas os outros querem voltar aos cursos”.

Os cursos de português no Instituto Camões vão regressar no segundo semestre e as inscrições estarão abertas logo na “rentrée”.



Dia mundial da Língua Portuguesa - 5 mai

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Article - Journée mondiale de la langue portugaise - Paulo Pisco
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Présentation des diplômes du Département d'Etudes Portugaises et Brésiliennes. Reportage réalisé par le journaliste Carlos Pereira.


Inauguration de la Chaire Eduardo Lourenço -

Documentaire RTP

 




“É muito relevante, sobretudo para os portugueses que se encontram em França, e porque conseguimos cumprir aquilo que era um objetivo há muito tempo acalentado, que era o de reforçarmos a Coordenação do ensino da língua portuguesa em França”, disse à Lusa o governante.

Segundo José Luís Carneiro, a resolução “hoje [quinta-feira] publicada em Diário da República” resulta de uma “determinação de ontem [quarta-feira] do Instituto Camões”, para a “colocação de mais um Coordenador de ensino em França”, medida que vem ao encontro do defendido pela tutela.

“Isto significa que aquela mensagem que transmitimos por altura da discussão do Orçamento do Estado, de que tínhamos para o ano letivo 2018-2019 mais turmas, mais alunos e mais professores, agora adicionamos também mais Coordenadores do ensino do português no estrangeiro”, frisou.

Em França, a nova Adjunta, Isabel Cristina dos Santos Sebastião, irá reforçar a Coordenação do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE), cuja Coordenadora continua a ser Adelaide Cristóvão, e cuja rede apoia cerca de 15.000 alunos que frequentam os 882 cursos de português, nos níveis básico e secundário, em várias modalidades de ensino, disse à Lusa fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Isabel Sebastião foi Leitora do Instituto Camões na Universidade de Lyon 2 entre 2013 e 2015.

 

https://lusojornal.com/2019/02/08/coordenacao-do-ensino-em-franca-passa-a-ter-uma-coordenadora-adjunta/?fbclid=IwAR1dLiCW1Dza-Yux3jlE59lKiITbLnU7kda5JZoKp2TttpNHy_--SxGIBwU


Le portugais est enseigné maintenant à ONU


O Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes






Cátedra Eduardo Lourenço na Universidade de Aix/Marselha é inaugurada sábado